quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Arquiteto Marcílio Lopes lança projeto sustentável na Casa Cor 2013


A arquitetura cearense vem cada vez mais sendo altamente valorizada no mercado nacional e internacional. Os arquitetos cá convidados a estruturar projetos de qualquer porte que seja, começaram a adotar metodologias de como deixar os trabalhos mais bem aceitos no sentido economia, respeito com a natureza e, principalmente, sem prejudicar o meio-ambiente.

E é com essa intuição que, Marcílio Lopes, projetou uma casa com um material que gera a tal energia da mesma com um baixo custo financeiro, no caso, ele fez-se do uso das placas fotovoltaicas. Além de uso de aparelhos de TV com a tecnologia LED HD-TV, uma mesa de estar feita em madeira 100% reaproveitável e sem denegrir a imagem característica e ecológica do ambiente.

O ambiente chama-se Casa da Brisa e detém de um excelente acabamento que eu, como repórter, fiquei surpreso.

Este ambiente está sendo exposto em uma das maiores feiras de arquitetura e design do Brasil – a Casa Cor.

A Casa Cor tem diversos membros e está localizada em um bairro altamente de fácil acesso e que para ter sua entrada garantida, é necessário que compre um ingresso na bilheteria do local.

No Ceará, Marcílio é o que mais se destacou, a meu ver, com a questão da sustentabilidade.

Primeiramente, Marcílio elogiou a edição de 2013, que desta vez estava repleta de equipes de reportagem de todo o estado e inclusive de outras regiões. Depois ele, continuou em sua fala, declarando que “ser sustentável, é ser politicamente correto com aquilo que trabalho, pois, o cliente contratado terá uma redução nos custos futuros em se tratando da energia geradora que, na Casa da Brisa é solar”.

Ainda segundo Marcílio, o conceito da casa foi criado para solteiros ou casais que não detém filhos.

Marcílio tem um escritório próprio e dá aulas de arquitetura urbanística e sustentável na Universidade de Fortaleza – UNIFOR e atuou em mais de diversos lugares desenvolvendo projetos para todo tipo de ocasião. Ele conclui a sua fala dizendo: “Com a experiência que eu possuo, consigo mostrar as tendências que estão no império atual do mercado nacional, mas também acho que tem fins internacionais também”.

Ronda do Quarteirão: Um programa em crise?

Augustiano Xavier

8 º semestre

O Programa Ronda do Quarteirão que, segundo o próprio site do Governo do

Estado, define-se como uma nova estratégia de fazer polícia no Ceará, vem

frustrando muitos cearenses. Pautado por uma filosofia de polícia comunitária,

uma polícia mais preparada, próxima das comunidades, com objetivo de

garantir a segurança e a sensação de paz, o programa hoje é posto em

cheque pela sociedade, que ainda não busca resposta com relação aos reais

resultados obtidos com a implementação do programa.

Atualmente, o tema violência vem sendo debate por toda a sociedade. Não é

difícil encontrar quem não esteja preocupado com os altos índices de crimes

que vem ocorrendo pelo estado do Ceará. Segundo a Secretaria de Segurança

Pública e Defesa Social (SSPDS), os casos de homicídios dolosos (quando

há intenção de matar) aumentaram, por exemplo, em 33% entre os anos de

2011 e 2012, passando de 2.667 para 3.571 assassinatos. Movimento bem

semelhante são os gastos com segurança pública. Em 2011, a verba ficou em

R$ 964 milhões (4,88% do orçamento) e, em 2012, passou para R$1,4 bilhão,

7,51% do total.

Em operação desde o dia 21 de novembro de 2007, o Ronda do Quarteirão

acumula uma série de criticas e avaliações negativas sobre sua real eficiência

no combate ao crime e a violência no estado. As criticas são muitas, viaturas

luxuosas e caras, despreparo dos policiais, e os alto custos que se investe para

resultados tímidos.

Para Elinardo Junior, morador do Conjunto Esperança, o programa começou

bem, mas foi se perdendo do caminho. “ Nos primeiros anos percebi uma certa

tranquilidade. A população se sentia mais tranquilo e com uma maior sensação

de segurança. Agora, estamos nos sentido inseguros e com medo de transitar

pela cidade”, relatou.

Uma das queixas mais comuns e que vem se tornando uma constante é a

demora ou o não atendimento das ocorrências. Moradores alegam que quase

nunca conseguem concluir a solicitação de uma viatura em virtude de não

serem atendidos pelos telefones do Ronda.

Para Maria Fátima, moradora do Mondubim, o que a população espera é uma

urgente e efetiva qualificação do programa, formando melhor os profissionais

do Roda do Quarteirão. “É fundamental garantir mais policias nas comunidades

e mais treinamento para eles. Só assim será possível reconquistar a confiança

da população que acreditou no programa e que hoje está descrente” ressalta.

Ao assumir como novo secretário da Segurança Pública e Defesa Social

do Estado, o delegado Servilho Paiva, deixou claro que o projeto Ronda do

Quarteirão, carro-chefe da segurança do Governo do Estado, precisa de uma

nova divisão geográfica e que, se depender dele, irá estruturar e modernizar o

projeto.

Dia nacional do livro: Há razões para comemorar?

Data coloca em discussão os hábitos de leitura do brasileiro, a ausência de políticas públicas para incentivo de formação de leitores e as dificuldade do setor

por Flávia Oliveira

Pergunte ao seu colega ao lado se ele gosta de ler. A resposta provavelmente será afirmativa. Agora questione qual foi o último livro lido de uma capa a outra. Talvez alguns minutos sejam necessários para que surja a lembrança. Pior, compare a quantidade de livros lidos pelo seu colega com a média do país vizinho, o Chile. Enquanto aqui no Brasil lemos quatro livros por habitante durante o ano, no Chile são 5,4 livros lidos, segundo os dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgados em março desse ano pelo Instituto Pró-Livro. A pesquisa é considerada o mais aprofundado estudo do mercado dedicado a conhecer o perfil do leitor brasileiro.

Uma das possíveis causas para os resultados mais baixos seria o preço dos livros, geralmente inacessíveis para boa parte da população. Para o psicólogo Paulo Germano de Albuquerque, o país carece de políticas públicas de incentivo à produção e comercialização de livros. “As editoras acabam fazendo dos livros pequenos objetos de luxo, inacessíveis à boa parte da população. O Estado deveria incentivar o comércio das publicações via redução de impostos como ICMS”, acrescenta.

Enquanto o Congresso Nacional não discute o assunto, quem gosta de ler geralmente se questiona sobre para onde vai cada real pago nas publicações. Tarcísio Bezerra, publicitário, afirma que as livrarias estão no topo da pirâmide. “De 36 a 50% do valor do livro vão para as lojas que comercializam o produto. São elas também que dão os maiores descontos, de acordo com o estoque”, salienta.

Especialistas no ramo são unânimes ao afirmar que o problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com impressões médias de mais de 10 mil exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 mil. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é fazer o produto encalhar nas prateleiras. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.

Como se não bastasse que na divisão final dos lucros o autor da obra receba apenas de 7 a 12% do valor de capa, ainda há o problema de não haver controle sobre a quantidade de livros impressos pela editora. “O escritor tem que confiar que a editora imprimiu aquela quantidade, pois não há nenhum mecanismo que verifique essa informação”, lembra Edma Góes, jornalista.

No final, os livros mais vendidos acabam sendo mesmo os destinados a serem bestsellers, a exemplo da trilogia “50 tons de cinza” e outras obras afins. São essas publicações de qualidade duvidosa que compensam o prejuízo dos livros bons de verdade. Aqueles láque acabam encalhando na prateleira.

29 de outubro, dia nacional do livro

Para criar nossa primeira biblioteca, Portugal disponibilizou um acervo bibliográfico com mais de sessenta mil objetos vindos da Real Biblioteca Portuguesa. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros, manuscritos, mapas e outros objetos históricos.As primeiras acomodações foram em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro.A escolha da data foi em razão da transferência para outro local, no dia 29 de outubro de 1810. Nascia assim, pelas mãos da coroa portuguesa, a Biblioteca Nacional do Livro.

Números

De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2013 pelo Instituto Pró-Livro, o brasileiro termina apenas 1,3 dos quatro livros que pega para ler por ano.
No Brasil, 50% da população acima de 14 anos se declaram “não leitora”. Na Espanha esse índice é de apenas 10%.


Livros religiosos dominam a lista dos mais vendidos de 2013

por Rudá Barreira

O ano de 2013 foi marcado por lutas ideológicas no Brasil, nas quais as forças religiosas tiveram atuação central, e esse cenário também se refletiu na vendagem dos livros. As duas obras mais vendidas no ano até o momento são Kairós, do padre Marcelo Rossi, e Nada a Perder vol. 2, do bispo Edir Macêdo. Ainda figura em quarto lugar da lista o primeiro volume de Nada a Perder. Assim, somam três obras voltadas ao público religioso entre os cinco livros mais vendidos no país.

Entre os livros de ficção, o norte-americano Dan Brown, autor de O Código da Vinci, voltou ao topo da lista de vendagens com o sua nova obra Inferno. O segundo lugar pertence a John Green, autor de A Menina que Roubava Livros, com a obra A Culpa é das Estrelas, que conta a história de uma paciente terminal de câncer. Fecham a lista dos cinco mais vendidos a trilogia dos tons de E. L. James, Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons de Liberdade e Cinquenta Tons Mais Escuros.




Livros mais vendidos de 2013 | Infografista: Rudá Barreira


A tendência observada na vendagem dos livros no Brasil obedece a algumas regras claras. Os livros mais vendidos pertencem ou às obras de nicho, como é o caso dos religiosos, ou aos autores reconhecidos do grande público, como é o caso de Dan Brown e John Green.

Os números das vendagens ilustram a força que a massa religiosa possui no Brasil. Tanto pelo viés católico, representado na lista pelo padre Marcelo Rossi, quando pelo viés evangélico, notadamente ascendente no país, representado na lista pelo bispo Edir Macêdo.

Números de 2012

Em 2012 as mesmas tendências puderam ser observadas, porém as posições estiveram invertidas. Em primeiro e segundo lugar figuraram Cinquenta Tons de Cinza e Cinquenta Tons Mais Escuros. O primeiro volume de Nada a Perder alcançou o terceiro lugar, seguido por Cinquenta Tons de Liberdade. O padre Marcelo Rossi também figurou na lista dos cinco mais vendidos do ano passado, mas com o livro Agapinho, voltado para o público infanto-juvenil.

Outros livros de autores reconhecidos, como A Guerra dos Tronos, primeiro volume das Crônicas de Gelo e Fogo de J.R.R. Martin, e Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, também estiveram entre os mais vendidos de 2012.

Ler é legal sim!

por Paulo Victor Mascarenhas

“Além de informar e educar, a leitura também ajuda a pensar. Nos livros está a reflexão organizada sobre o mundo que o jovem precisa para se orientar na vida. Sem falar,  claro, no prazer e no enriquecimento que ele terá com a ficção e a fantasia”. Essas são palavras de Luís Fernando Veríssimo e resumem a importância da leitura e de cultivar esse hábito desde cedo. Além de trazer enriquecimento cultural, a leitura estimula a imaginação e a criatividade, fundamentais para crianças em idade escolar.

A leitura deve ser estimulada desde cedo, e a família possui um papel importante na criação do prazer por ler. Existem livros dos mais diversos e apropriados para todas as idades, e á medida que a criança vai crescendo, ela vai aprimorando seu gosto pessoal. A família pode dar dicas e estimular as crianças e adolescentes a lerem autores clássicos e livros renomados, mas sem forçá-los, pois isso fará com que a leitura se torne uma obrigação e não um passatempo, o que acaba se tornando um desestímulo. Na escola, os jovens já são forçados a ler livros cotidianamente e à vezes acabam descartando as obras sem nem ao menos conhecê-las, pois o fato de serem obrigados a ler tais livros tira todo o prazer da atividade.


Pesquisas revelam que o povo brasileiro lê muito pouco. Livrarias vão á falência e encerram suas atividades a todo o momento. Não somos estimulados a ler, com o advento da tecnologia as pessoas possuem infinitas opções de entretenimento, e a leitura acaba sendo deixada de lado. É preciso que as pessoas saibam que ler pode ser, sim, uma atividade prazerosa.

Leitura acadêmica é diversificada em alunos das mesmas áreas

Os cursos Publicidade e Propaganda e Jornalismo da Fa7 são diversificados na hora de ler


por Renato Ferr

Não há ranking para listar a diversidade de livros lidos pelos alunos do quinto andar da Faculdade 7 de Setembro (Fa7), no segundo semestre de 2013. Dentre os diversos estilos, se nota que os acadêmicos tem noção da importância da leitura e que eles se mantem antenados para as novas tendências e clássicos literários. Há também uma diversidade, que vão de clássicos da literatura estrangeira à livros técnicos e didáticos.



Alunos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo, ambos da Comunicação Social, habituam-se ao longo do período acadêmico à novas leituras. O curso é iniciado com leituras básicas e no decorrer, os livros mais complexos são inseridos, tornando-os praticantes da leitura na vida profissional.

O profissional verde

Arquitetura sustentável ou arquitetura verde, hoje em dia não é apenas os famosos 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar,é uma  maneira de conceber um projeto arquitetônico de forma sustentável, procurando otimizar recursos naturais e sistemas de edificação que de tal modo minimizem o impacto ambiental dos edifícios sobre o meio ambiente e seus habitantes. Apesar de a sustentabilidade estar na moda, essa prática foi cunhada por Brundtland Report, em 1987, afirmando que desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras. 
Um projeto ecológico / sustentável deve levar em conta o processo no qual foi concebido, quem vai usar os ambientes, quanto tempo será sua vida útil e se, depois desse tempo, ela poderá servir para outros propósitos ou não. 
No Ceará, está tendência encontra-se ainda em desenvolvimento. Tendo seu polo principal na Casa-Cor, evento onde os grandes escritórios de arquitetura e urbanismo apresentam seus projetos. 
Segundo o arquiteto Otávio Souza, são características fundamentais em um profissional que queira trabalhar nessa área, ter noção de ecologia, pois a sustentabilidade dos projetos é baseada na relação do ser humano com a natureza, outro ponto importante destacado, é o engajamento ambiental: “É preciso, ter um conhecimento às vezes até específico sobre clima, geografia”. Não basta saber o que causa o aumento na camada de ozônio, brincou Otávio. 
Formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Muitas vezes desprezados pelos acadêmicos. Lamenta não ter tido uma disciplina sobre sustentabilidade 
 Nas duas maiores faculdades de arquitetura no Ceará, UFC e a Universidade de Fortaleza (Unifor) não dispõem de uma disciplina específica sobre sustentabilidade, dificultando a formação do jovem profissional que queira enveredar sobre esse caminho.  


Alguns pontos podem ser perceptíveis em um eco projeto: 
  • Redução de consumo de energia 
  • Redução de consumo de água 
  • Melhoria da qualidade do ar interior 
  • Uso consciente das madeiras 
  • Redução e minimização de resíduos e produtos recicláveis  
  • Incentivo ao consumo consciente e comércio solidário.

    No infográfico a seguir alguns aspectos de um projeto sustentável.




A beleza e a moda na construção da imagem feminina





Todo dia ao levantar, cumprir a higiene habitual, tomar café da manhã e sair para trabalho, você pode transmitir seu humor. E nem sempre você precisa falar sobre como se sente. Ou passar essa ideia com expressões faciais. Basta uma coisa, a roupa que você escolheu usar. O simples conjunto de peças pode dizer por você.
E surgem os questionamentos. Como pode acontecer isso? Como um ser humano em toda sua complexidade pode relatar algo com suas vestimentas? É simples, desde sempre foi concedida as roupas um poder. O poder de informar. Na idade média a classe dominante abusava de enfeites e acessórios, diferentes tecidos, e por influência da corte espanhola, usavam grandes golas ao redor das blusas e vestidos, quanto mais exagerado, melhor. Isso indicava o status social pertencente.
Com a maquiagem não foi diferente. No século XV o uso de maquiagem era regalia dos reis, aristocratas e cortesãos. Foi apenas em 1920 que ela se popularizou e se tornou mania mundial.
Foto feita por Tamara Aquino. Modelo :Thaise Aquino
Moda e maquiagem caminham de mão dadas. Em um desfile de moda os dois trabalham em conjunto para compor o look final, além de promover uma movimentação de tendências. “De acordo com a estação do ano a maquiagem é ditada. No verão as cores são mais coloridas. No inverno são mais fechadas” diz Priscila Feitosa, maquiadora. E assim vai se constituindo a moda, ou seja, as cores que estarão em evidência.
E o que está em evidencia, se torna um desejo. Todas querem, todas procuram. Todas arrumam um jeito de adequar à sua identidade pessoal. Determinada ação acaba conferindo auto estima a mulher. “Por estar sob holofotes a mulher não se sente estranha por usar o produto x, pelo contrário, isso a ajuda a se sentir mais poderosa” fala Renan Rocha, cabeleireiro.
A maquiagem traduz seu estado de espírito e assim como a moda, fornece informações sobre seu humor. Por isso ambas atuam juntamente. Em dias de roupas simples, um batom escuro agrega o diferencial. E em dias de roupas extravagantes a maquiagem simples finaliza o look. Essas características influenciam na auto estima na mulher. “A maquiagem muda o humor e traz segurança” disse Priscila Feitosa, Maquiadora.


Feito por : Tamara Aquino

Práticas de exercícios físicos e benefícios da natação

Por Sávia Moura

Praticar esportes não é coisa de crianças e nem adolescentes, e também não se restringe apenas a essas duas etapas da vida. As atividades físicas podem ser feitas por qualquer pessoa independente da idade. 

Antigamente muitos homens e mulheres paravam de praticar exercícios ao se casarem, acabavam entrando no comodismo, e aquela barriguinha tão indesejada pelos homens e as temidas celulites pelas mulheres  acabavam aparecendo.

As pessoas mais velhas, então, nem cogitavam a ideia de se exercitar. Muitos diziam que não tinham mais idade para isso e que os próprios médicos recomendavam que evitassem esforços físicos e que fizessem repouso. 

Entretanto, esse paradigma mudou conforme o tempo. Descobriu-se que a prática de exercícios físicos faz muito bem para a saúde. E aqueles que já praticam a mais tempo, conhecem os benefícios que os exercícios trazem e sentem falta quando deixam de praticá-los. 

O mais interessante é que teoricamente, todo mundo conhece os benefícios da atividade física para a saúde e o bem-estar. Porém na prática, principalmente nas grandes cidades como em Fortaleza, são poucas as pessoas que têm o hábito de reservar um horário para se exercitar. Colocando assim, culpa na correria do dia a dia, o que faz com que o tempo deles diminua.

Porém, mesmo com a maioria das pessoas se tornando cada vez mais sedentárias, ainda há uma minoria que com muita disciplina, segue firme e forte com as atividades.
A prática da natação por exemplo, pode ajudar a capacidade circulatória e cardiorrespiratória, a melhorar o raciocínio e até recuperar movimentos, ajuda a desenvolver os músculos, o equilíbrio e a coordenação motora, a dar mais flexibilidade e resistência. Além do exercício ajudar a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue.  

Confira o depoimento do aluno de Educação Física Víctor Evangelista, sobre os benefícios das atividades físicas e da prática da natação.

A importância da maquiagem para a mulher moderna

A maquiagem sempre foi usada pelas mulheres, porém não com tanta intensidade como nos dias de hoje. A mulher moderna não sai de casa, sem um pó e uma base pelo menos. Antes a falta de conhecimento de como se usava cores certas, como se aplicava o blush, fazia com que o público feminino usasse pouco desses cosméticos, ou recorressem a profissionais.

Com as novas tecnologias, novas tendências, qualquer pessoa pode se maquiar de maneira correta apenas, procurando informações em blogs de moda ou no youtube, que ensinam passo a passo, para se  fazer uma boa maquiagem e não sair  de casa com o rosto muito escuro ou muito claro.



Imagem da Internet
A mulher de hoje não se preocupa apenas em parecer bonita com a maquiagem, ela pensa que esse artificio pode tirar uma mancha que ela não gosta, ou também que uma maquiagem e a roupa certa, ela pode atrair atenção do público masculino. A maquiagem hoje não tem apenas a função de dar uma segunda pele a mulher, ela faz parte da vida de muitas mulheres todos os dias, tanto em locais descontraídos como em locais mais sérios ,como o ambiente de  trabalho.

Segundo a estudante de jornalismo Jessica Saunders, que sempre está por dentro das novas tendências da moda e cosméticos, a mulher usa a maquiagem para se sentir poderosa, para fazer inveja às outras, se sentir bem consigo mesma, se auto afirmar. A mulher hoje em dia acorda com a maquiagem e dorme com ela, e antes não era assim.


Assim, podemos perceber que as mulheres estão buscando cada vez mais estar por dentro das novidades cosméticas para se sentir mais bonita, tendo todo um cuidado com a beleza em geral. Com o tempo elas passaram a ser mais cuidadosas consigo mesma, e tentam de todas as formas se sentir de bem com a aparência ,seja com um corte de cabelo mais descolado ou uma maquiagem que combine tanto com a ocasião como com sua roupa.

Feito por :Ligia Freitas.

Arquiteto Marcílio Lopes lança projeto sustentável na Casa Cor 2013


A arquitetura cearense vem cada vez mais sendo altamente valorizada no mercado nacional e internacional. Os arquitetos cá convidados a estruturar projetos de qualquer porte que seja, começaram a adotar metodologias de como deixar os trabalhos mais bem aceitos no sentido economia, respeito com a natureza e, principalmente, sem prejudicar o meio-ambiente.

E é com essa intuição que, Marcílio Lopes, projetou uma casa com um material que gera a tal energia da mesma com um baixo custo financeiro, no caso, ele fez-se do uso das placas fotovoltaicas. Além de uso de aparelhos de TV com a tecnologia LED HD-TV, uma mesa de estar feita em madeira 100% reaproveitável e sem denegrir a imagem característica e ecológica do ambiente.

O ambiente chama-se Casa da Brisa e detém de um excelente acabamento que eu, como repórter, fiquei surpreso.

Este ambiente está sendo exposto em uma das maiores feiras de arquitetura e design do Brasil – a Casa Cor.

A Casa Cor tem diversos membros e está localizada em um bairro altamente de fácil acesso e que para ter sua entrada garantida, é necessário que compre um ingresso na bilheteria do local.

No Ceará, Marcílio é o que mais se destacou, a meu ver, com a questão da sustentabilidade.

Primeiramente, Marcílio elogiou a edição de 2013, que desta vez estava repleta de equipes de reportagem de todo o estado e inclusive de outras regiões. Depois ele, continuou em sua fala, declarando que “ser sustentável, é ser politicamente correto com aquilo que trabalho, pois, o cliente contratado terá uma redução nos custos futuros em se tratando da energia geradora que, na Casa da Brisa é solar”.

Ainda segundo Marcílio, o conceito da casa foi criado para solteiros ou casais que não detém filhos.

Marcílio tem um escritório próprio e dá aulas de arquitetura urbanística e sustentável na Universidade de Fortaleza – UNIFOR e atuou em mais de diversos lugares desenvolvendo projetos para todo tipo de ocasião. Ele conclui a sua fala dizendo: “Com a experiência que eu possuo, consigo mostrar as tendências que estão no império atual do mercado nacional, mas também acho que tem fins internacionais também”.

Cuidar-se é preciso

Em tempos atrás, o homem que se preocupava de forma excessiva com a sua beleza, colocava em dúvida a sua masculinidade. Porém, nesses anos 2000 mudaram.

Os homens estão cada vez mais vaidosos em relação aos cuidados com a aparência física e é cada vez mais os homens que não se importam mais com isso.

Cileide Gomes, dona de um salão de beleza no Monte Castelo, afirma que logo que começou o seu "gabinete" em 1999, eram poucos os homens que frequentavam o local. "Quando eles chegavam, queria no máximo cortar um cabelo e só. Já hoje, eles se preocupam com o corte, fazem limpeza de pele e outros cuidados com a beleza", diz.

Flávio Filho, 18, é um jovem que já nasceu nessa era. Ele é um dos que se preocupam com a beleza e sempre está no salão de beleza. "Acho importante estarmos sempre arrumados e limpos, pois uma boa aparência nos trás muita benefícios na procura de um emprego, e, claro na hora de conseguir uma namorada", brinca Flávio.

É crescente o número de homens que estão em salões de beleza e clínicas de estéticas, usam cremes anti-rugas, massagens terapêuticas e até redutor de medidas. Esses cuidados que antes eram restritos apenas às mulheres, agora fazem parte também do universo masculino.

Em Fortaleza, uma barbearia voltada para o mundo masculino existe desde 2010. É a Barbearia Social Club que faz sucesso entre os homens da Capital. A grande vantagem do local é que muitos homens se sentem desconfortáveis em ir para um salão de beleza unissex, pois também tem mulheres se arrumando e causa constrangimentos. "O ruim é ver as mulheres se arrumando, é um pouco estranho, eu gosto de ver logo a mulher arrumada", afirmou Jomas Sousa, que é assíduo da barbearia.

Pele lisinha

Carlos Wagner, 20, estudante do ensino médio, sempre teve problemas com acne e isso lhe deixava com receio de tentar até vagas de trabalho. "Tinha vergonha das pessoas, pois tinha muitas espinhas", afirma. Com isso, ele começou um tratamento de pele sério, para amenizar a situação e conseguiu uma boa colocação em uma empresa que prega bastante pela aparência.

De acordo com a dermatologista Walter Pinheiro, muitas pessoas, não só os homens procuram a clínica em busca de ganhar uma pele limpa e cada vez mais lisa. "Sabe- se que a aparência é algo importante na nossa sociedade e por isso investimentos muito nas novas técnicas e cuidados para que não só os homens, mas todos que procurem os nossos serviços saem satisfeitos", concluiu.

O homem do século XXI

Essas mudanças começaram a ocorrer na primeira década do século XXI, é comprovada por pesquisas feitas nos mercados da beleza. E o fato é esse: a vaidade masculina está em alta. As indústrias da moda e da beleza estão investindo cada vez mais pesado para conquistar esse público. Já, na moda, as grifes mundialmente famosas criam roupas, impondo cores e modelos para serem usados em todas as épocas do ano.


De acordo com a Associação Brasileira de Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o crescimento anual médio foi de 10,5 %, com um aumento no faturamento de R$ 4,9 bilhões para R$ 24,9 bilhões entre 1996 e 2009. E diante dessa crescente um dos fatores determinantes para esse aumento foi a preocupação dos homens com a aparência, e contribui para o Brasil ser um dos grandes mercados consumidores de produtos de beleza. 

Lyvia Rocha

Agora é a vez deles se cuidarem



            A busca pela erradicação dos pelos entre os homens aumenta cada vez mais. Com o ganho de músculos definidos, logo surge a vontade de se livrar daqueles pelinhos indesejáveis. Silvia Maria, 34, afirma que eles estão mais cuidadosos com o corpo. Costa, pernas, peito e axilas são os mais procurados por esse público. 

            Silvia, que também trabalha como manicure há 7 anos, conta que as esposas incentivam seus maridos a se cuidarem. Além da depilação corporal, eles fazem também sobrancelhas, unhas, cortes de cabelo diferenciados, luzes e até relaxamento no fios. Isso por que, segundo ela, as mulheres estão ficando mais exigentes. 

            É assim com Marcelino de Sousa, 31. Ele e sua esposa estão sempre incentivando um ao outro. Ela, sempre o influencia positivamente a se arrumar mais. E ele, apesar de  não recorrer tanto a procedimentos estéticos, incentiva sua mulher a cuidar mais do corpo com a prática de exercícios e com uma alimentação sempre regrada. Marcelino diz que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito em relação a seus cuidados com a aparência física. Mas, mesmo se sofresse, isso não iria interferir em nada, pois para ele o que importa é o seu bem estar.

             Com o aumento da demanda, a oferta dos produtos é maior. Sabendo disso, a indústria tem investido em produtos diversos para o mercado masculino. Artigos para cabelo como gel e pomada modeladora são os mais procurados, por que são usados por qualquer faixa etária, é o que explica Karla Mendes, vendedora em uma loja de cosméticos. Perfume, gel pós-barba também são produtos muito procurados.  

            Rony de Paulo é cabeleireiro e está no mercado há 14 anos. Ele afirma que a vaidade masculina hoje é uma prática que já está introduzida em nossa cultura e que se inicia junto com a puberdade. A partir daí, eles adquirem hábitos de cuidados com a pele, já que é nesse período que os adolescentes começam a ter espinhas. Nessa fase, produtos como cremes de limpeza facial e esfoliantes são muito procurados, conta o cabeleireiro. É durante essa idade que os mais jovens aprendem a usar secador e chapinha para conseguir efeitos mais estilizados nos cabelos.


            Rony credita que isso hoje já é visto como uma coisa normal perante a sociedade. Até os idosos, que antes eram os mais preconceituosos em relação à vaidade masculina, estão se preocupando mais com a aparência. Para eles, o mais importante é esconder a idade, com procedimentos como, por exemplo, o chamado blackout, uma técnica que permite esconder os fios brancos de forma sutil. 

Jessica Saunders

Sem medo de ser vaidoso

Limpeza de pele, depilação, cuidados com sobrancelhas e cabelo não são preocupações exclusivas do público feminino. Pelo menos não mais. É o que revela uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e Inglaterra, há alguns meses.

Os homens estão entrando para o time da vaidade, antes ocupado somente por elas. Mais assíduo nos salões de beleza e lojas de cosméticos, o público masculino passa a ser um novo e crescente nicho na seara da indústria da beleza.

Rotulados por alguns (às vezes de forma pejorativa) como “homem moderno”, os homens que se preocupam um pouco mais com a própria aparência pagam certo preço por isso. Chacotas, piadas e até questionamento sobre a sexualidade deles. Qualquer vaidoso ouve ou já ouvia coisas do tipo.

Homem que é homem não liga pra beleza. Assim pensa grande parte da sociedade machista brasileira. É o que diz a psicóloga Tássia Ramos, 27. “Trata-se de uma questão cultural. É disseminado no Brasil o pensamento de que ‘mulher se cuida e homem não’. E isso pode se apoiar em muitas colunas, mas, certamente, o machismo social é o maior pilar”, explicou.

O rechaço e preconceito que os vaidosos sofrem é comum a tudo que é novo. Tássia aponta três reações para uma quebra de paradigma: “Algumas pessoas aceitam, outras ficam curiosas, mas a maioria não admite”. Ela conclui ressaltando a dificuldade que as pessoas têm de experimentar o novo.



Alguns espaços tornam mais difícil ainda para o homem cuidar da beleza sem ouvir uma “brincadeirinha” aqui ou uma piada ali. Profissões fortemente ligadas à figura do homem inibem a vaidade deles.

Os gramados de futebol, por exemplo, tem essa característica. Tanto que o esporte é predominantemente praticado por homens. Mas o goleiro Diónantan Kipper, 28, que joga no Ceará, não vê problemas em ser atleta e vaidoso.
Vaidoso assumido, Diónantan diz
que jogadores de futebol cuidam
sim da aparência | Foto: Divulgação

“Já ouvi umas piadinhas, uns cochichos, mas nunca me importei”. Foi dessa forma que o goleiro encarou o preconceito que um dia já sofreu (garante que hoje não mais) por se preocupar com a aparência.

Diónantan é um vaidoso assumido. Não sai de casa sem usar ao menos um protetor solar, um creme para a pele e outro para os cabelos. Não gosta de pelos e por isso depila o corpo. Cuida também da alimentação e do físico.

Para o goleiro do Ceará, aparência está diretamente ligada à saúde, higiene e bem estar, por isso os homens deveriam colocar o preconceito de lado e se cuidar mais. É esse pensamento que o faz gastar pelo menos 20% do que ganha em estética.

Todo esse trato com o visual fez Diónantan conseguir espaço em outro mercado. Nas horas em que não está nos treinos do Vovô, ele faz trabalhos como modelo.


Quanto ao mistificado mundo da bola (quando o assunto é vaidade), Diónantan faz uma revelação: “é bem minoria”. Ele conta que muitos não assumem ser vaidosos, mas, ao fim dos treinos e jogos, se recolhem num cantinho do vestiário e passam seus cremes e demais cosméticos, rapidamente, sem chamar muita atenção.

Brenno Rebouças

A beleza e o mercado de trabalho


A contratação de um funcionário requer muitos critérios. Um currículo diferenciado e uma vasta experiência profissional contribui positivamente na seleção. Mas muitas vezes a boa aparência, pode determinar ou não, a contratação de uma pessoa. E essa exigência abrangeu também os homens, que estão cada vez mais preocupados com a vaidade.

Uma pesquisa feita na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, aponta que pessoas mais belas ganham 10% a mais do que pessoas menos atraentes. Uma boa impressão desperta segurança, principalmente, se for um trabalho que exija o contato direto com o cliente.

A primeira impressão é a que fica. E para quem trabalha direto com o público sabe bem. Antes de vender seu produto a pessoa vende sua imagem. Uma aparência cuidada, limpa, bem vestida, fornece características necessárias para deixar à vontade o comprador.

Gabriel Sombra, é um exemplo disso. Representante de vendas, ele concluiu que a barba influencia negativamente seu trabalho. "Fiz um teste, e percebi que com a barba maior, perdia ou dificultava as vendas, mas ao tirá-la o processo de compras melhorava no mesmo dia” disse ele.

"Na minha loja o vendedor é o protagonista. É através dele que as vendas serão ou não efetuadas. Ele é o cartão de visitas da loja" fala Janneide Macêdo, comerciante. "É necessário verificar se o funcionário é adequado ou não ao ambiente de trabalho, e isso é distinguido por meio da aparência." relata Eduardo Giacon, comerciante.

No entanto, há os dois lados da moeda. Em certos tipos de serviços, a aparência não influi. É o caso de serviços em supermercados. Devido a uma escassez de mão de obra os responsáveis pela contratação nesse tipo de loja não se dão ao luxo de tornar como um critério, a beleza. "Não existe apelação pela beleza, pois a busca por esses serviços não é grande" fala Luiz Félix, funcionário da empresa Pão de Açúcar.


Mas é incontestável que o cuidado aumentou com o físico e o externo, e com isso o mercado de cosméticos e o de estética cresceu consideravelmente. É grande a procura por produtos e tratamentos que possam combater imperfeições, corrigir defeitos e realçar qualidades. As pessoas não se importam em pagar um preço alto, como por exemplo, fazer rinoplastia, mamoplastia, bioplastia, lipoaspiração entre outros, para se adequar ao mercado de trabalho.

Tamara Aquino