segunda-feira, 28 de abril de 2014

A Quaresma e os Sacrifícios


Tempo de retidão e jejum, a quaresma é marcada por todos os tipos de sacrifícios. Empenhados numa conversão, cristãos abdicam de itens tidos como essências no seu dia-a-dia

Assumir. Essa é a palavra que rege a orientação da Igreja para aqueles que optam por se sacrificar, extinguindo por quarenta dias, itens pelo qual se tem bastante apreço.
Seguindo a mensagem de Cristo, de que o seu reino não está neste mundo, os fiéis mostram autocontrole sobre sua própria condição humana, desatando amarras de bens materiais. A penitência é recomendada para que se possa experimentar um certo sofrimento. O período quaresmal deve ser de retidão, retiro, reclusão... Dispensam-se as alegrias e cantos de louvor, pois a morte de Cristo é certa e próxima. Cada dia da semana santa tem um significado, centrado na vivência do mistério da ressurreição. 


O período que antecede à Pascoa serve para que as pessoas confessem e façam um exame de consciência, relevando tudo aquilo que se quer deixar pra trás, pois assim como o próprio Cristo, todo aquele que crê, também ressurge. Toda a via sacra de Jesus não passa despercebida a nenhum credo Cristão. Cada denominação aborda, mas sem negar a importância, o momento santo da Paixão e morte de Cristo.

Segundo o missionário católico, Padre Alfred Niedermaier, "as igrejas cristãs convidam para estes exercícios, para que nós aprendamos assim a crescer na vida e na felicidade". Ele cita ainda que os católicos usam o período da Quaresma para abordar assuntos de pertinência social como o Tráfico Humano, trabalhado pela Campanha da Fraternidade em 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário