domingo, 14 de setembro de 2014

Papiro: evolução no meio digital

Não poderia faltar, entre os produtos dos cursos de comunicação da Fa7, um exemplar legítimo do jornalismo na sua forma mais pura: o Papiro. Jornal produzido pelos alunos da cadeira de Projeto Integrado de Jornalismo Impresso, transporta os alunos das salas de aula para o ambiente corrido das redações, simulando a experiência jornalística no seu cotidiano imprevisível.

Nascido da antiga cadeira de Jornal Laboratório, o Papiro evoluiu até chegar à forma atual, em que é publicado semestralmente no site do Quinto Andar. Antes que a plataforma do NPJor existisse, o tempo entre o desenvolvimento e a publicação do jornal chegava a ultrapassar anos, muitas vezes nem sequer chegando a ser impresso. Era diagramado em forma de tabloide, sem anúncios, impresso em preto e branco e de conteúdo mais semelhante ao das revistas. “Com a publicação no Quinto Andar, o tempo de fechamento ficou mais curto, possibilitando portanto um exercício mais próximo do verossímil. Os textos ficaram mais factuais, quando no projeto passado, os textos pareciam 'revistizados' por conta do largo tempo entre produção e publicação” diz Edma Góis, atual editora-chefe do Papiro, ao discorrer sobre as diferenças sofridas pelo jornal nos últimos anos. A simulação é levada a sério pela professora, que acrescenta: “Eu costumo dizer que trato os alunos como repórteres e, uma vez e outra, lembro que eles são estudantes. Isso para dizer que eu quero que a equipe Papiro funcione como uma redação”.


Antes mesmo do novo projeto, no entanto, a produção do Papiro ocorreu de forma a fazer com que os alunos sentissem na pele o que enfrentariam na carreira. Desafiados a irem em busca das próprias pautas longe do ambiente da Faculdade, os estudantes enfrentam a Sala de Notícias, dia em que a Fa7 simula o ambiente de uma redação em fechamento de matéria, e de onde sai também a Matéria Prima, revista do projeto de Jornalismo Especializado I. Estreantes no modus operandi da imprensa, os futuros jornalistas negociam espaços e laudas, caracteres e imagens, preocupando-se pela primeira vez com aspectos do trabalho que ultrapassam o redigir das matérias e chegam a questões como a diagramação ou a divisão do espaço com a publicidade. As propagandas foram recentemente incluídas no design do Papiro de forma a retratar ainda mais fielmente o jornal impresso. Para isso, voluntários ou bolsistas do NPJor, além de alunos do Design Editorial, colaboram, dialogando com os repórteres e recriando o espírito de equipe que é indispensável à vida na redação.

O Papiro ainda conta com mais surpresas: desde o semestre passado, Deleon Denizart é responsável pela coluna ilustrada, dando ao jornal as suas próprias charges. 

Você pode conferir uma edição do jornal aqui.

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