quarta-feira, 18 de março de 2015

Mercado Central é um dos maiores centros turísticos de Fortaleza



O Mercado Central de Fortaleza é um mercado especializado em produtos cearenses
Mercado Central de Fortaleza é o maior mercado do Nordeste
artesanais, é de propriedade da prefeitura. Com localização no centro da cidade de Fortaleza ao lado da Catedral Metropolitana. Teve a construção ao lado da margem à esquerda do Riacho Pajéu. A história do Mercado Central começa em 1809, com a autorização da Câmara Municipal para a construção, de início o mercado começou a funcionar com a venda de frutas, carnes e verduras.

Em 1931, o comércio de carnes, frutas e verduras foi proibido dentro prédio e todas as instalações foram ocupadas por produtos utilitários, decorativos e produtos artesanais cearenses, como vestimentas, derivados de caju, artigo de mesa, cama, doces típicos e bebidas. No ano de 1975 várias reformas foram realizadas, o mercado foi totalmente reinaugurado e renovado, com a ocupação de 1.200 metros quadrados. O mercado vende todos os tipos de produtos artesanais produzido no Ceará, como redes e cerâmicas, rendas de bilro. Fortaleza começou a se desenvolver em termos de turismo, a partir desse momento o Mercado Central se tornou um comércio de atração cultural.

Sendo um grande atrativo para o turismo cultural local, o centro de compras possui vários andares com muitos artesanatos, como roupas, bolsas, calçados, moda praia e etc. É um local cheio de produtos artesanais e vários produtos regionais, bijuterias, algumas comidas típicas da cidade e peças de roupa como vestidos, algumas dessas peças são feitas a mão. O mercado possui quatro andares por onde se espalham quase 600 barras, as ofertas são variadas de castanhas de caju a toalhas de renda.

Produtos regionais cearenses encantam o paladar dos turistas
Os visitantes e turistas podem encontrar no Mercado artigos em couro, sandálias, sapatos, chapéus, bolsas, malas, rendas bordadas em roupas, e nas peças de cama mesa, banho e toalhas. E jóias em couro também podem ser encontradas no mercado. São produtos regionais cearenses que encantam gostos de muitas pessoas que freqüentam o local, e turistas que visitam a cidade. Pode se encontrar também no mercado bebidas como a cachaça e licores, doces de cajú e castanha também estão a venda.

O Mercado Central abriga 553 boxes, com distribuições de cinco pavimentos, compreendendo área de 9.690,75 metros quadrados de área construída. O horário de funcionamento do estacionamento é de Segunda à Sexta- Feira de 08:00 hs às 18:00,   Sábado de 08:00 hs às 17:00 hs e Domingo de 08:00 hs às 13:00 hs.  O estacionamento do mercado tem capacidade para 300 vagas de carros, 10 ônibos e 100 motos rotativos.

Produtos artesanais atraem turistas que visitam o Ceará



Renda de bilro, uma arte passada por gerações

Segundo informações do site do Governo do Estado do Ceará, o artesanato cearense é conhecido internacionalmente por sua qualidade e beleza. Herança do tempo da colonização portuguesa misturada com a arte do povo nativo. Com a produção artesanal rica, o fortalezense produz os mais diversos itens como: rede, renda de bilro, labirinto, files, bordados, crochês, cestarias, bolsas, chapéus em palha de carnaúba, produtos de couro, argila, cipó e madeira, são essas manifestações expressivas que se destacam no artesanato da região.

Visitantes que busquem conhecer um pouco mais a cultura cearense, podem optar por fazer um roteiro cultural pela cidade, visitando locais históricos, como a Cadeia Pública, e centros culturais, como o Centro de Turismo e o Mercado Central.

Um dos artesanatos locais mais conhecidos da nossa região é a renda. A imagem do Ceará está frequentemente ligada figura da mulher rendeira. A renda, também conhecida como renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na faixa litorânea.

A renda de bilro é uma atividade bastante antiga na região, documentadas desde a primeira metade do século 19, enquanto algumas formas de bordados como o rendendê, parecem ter sido introduzidas mais recentemente, sendo, nos anos 70, chamadas de “ponto novo”, em contraposição às formas mais antigas de bordados existentes.

O primeiro contato do europeu com as rendas do Ceará foi em 1748. Logo tidas como de excepcional qualidade artística. Há dois séculos, o dom natural de nossas rendeiras vem se destacando, valendo muito a pena conferir o trabalho dessas artistas.

O equipamento utilizado por elas é simplíssimo. Um almofadão, no qual fica pregado um cartão furado do desenho da renda que se pretende fazer, alfinetes do espinho do mandacaru, para prender a renda e os bilros de madeira, mais três caroços de macaúba, onde são enrolados os fios. A renda difere do bordado por não ter um fundo de tecido preparado, com o bordado, que é ornamentado com os fios inseridos por meio de agulhas.

Os municípios de Aquiraz, Acaraú e Trairi são os de maior concentração das chamadas mulheres-rendeiras. Outra produção da renda é o labirinto, que consiste em desfiar um pano e recompô-lo em desenhos, um trabalho delicadíssimo, que exige enorme esforço visual e muita habilidade artística.

Disputada entre turistas, a Rede-do-Ceará é um produto de origem indígena. Colonos incorporaram o hábito de utilizá-las, passando a produzi-las em tecidos de algodão. Ainda hoje é um produto made in Ceará, exportado para o mundo inteiro. 

Mesmo Fortaleza concentrando um grande número de fábricas de redes, ainda há artesãs que as fazem manualmente, assim, mantendo viva a tradição transmitida por gerações e dando um toque de requinte.

Todos os produtos artesanais podem mencionados nesta matéria podem ser encontrados em vários pontos da cidade, como na Feirinha da Beira Mar, no Mercado Central, na Avenida Monsenhor Tabosa e nas Lojas da Central de Artesanato do Ceará (Ceart).