quarta-feira, 18 de março de 2015

Produtos artesanais atraem turistas que visitam o Ceará



Renda de bilro, uma arte passada por gerações

Segundo informações do site do Governo do Estado do Ceará, o artesanato cearense é conhecido internacionalmente por sua qualidade e beleza. Herança do tempo da colonização portuguesa misturada com a arte do povo nativo. Com a produção artesanal rica, o fortalezense produz os mais diversos itens como: rede, renda de bilro, labirinto, files, bordados, crochês, cestarias, bolsas, chapéus em palha de carnaúba, produtos de couro, argila, cipó e madeira, são essas manifestações expressivas que se destacam no artesanato da região.

Visitantes que busquem conhecer um pouco mais a cultura cearense, podem optar por fazer um roteiro cultural pela cidade, visitando locais históricos, como a Cadeia Pública, e centros culturais, como o Centro de Turismo e o Mercado Central.

Um dos artesanatos locais mais conhecidos da nossa região é a renda. A imagem do Ceará está frequentemente ligada figura da mulher rendeira. A renda, também conhecida como renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na faixa litorânea.

A renda de bilro é uma atividade bastante antiga na região, documentadas desde a primeira metade do século 19, enquanto algumas formas de bordados como o rendendê, parecem ter sido introduzidas mais recentemente, sendo, nos anos 70, chamadas de “ponto novo”, em contraposição às formas mais antigas de bordados existentes.

O primeiro contato do europeu com as rendas do Ceará foi em 1748. Logo tidas como de excepcional qualidade artística. Há dois séculos, o dom natural de nossas rendeiras vem se destacando, valendo muito a pena conferir o trabalho dessas artistas.

O equipamento utilizado por elas é simplíssimo. Um almofadão, no qual fica pregado um cartão furado do desenho da renda que se pretende fazer, alfinetes do espinho do mandacaru, para prender a renda e os bilros de madeira, mais três caroços de macaúba, onde são enrolados os fios. A renda difere do bordado por não ter um fundo de tecido preparado, com o bordado, que é ornamentado com os fios inseridos por meio de agulhas.

Os municípios de Aquiraz, Acaraú e Trairi são os de maior concentração das chamadas mulheres-rendeiras. Outra produção da renda é o labirinto, que consiste em desfiar um pano e recompô-lo em desenhos, um trabalho delicadíssimo, que exige enorme esforço visual e muita habilidade artística.

Disputada entre turistas, a Rede-do-Ceará é um produto de origem indígena. Colonos incorporaram o hábito de utilizá-las, passando a produzi-las em tecidos de algodão. Ainda hoje é um produto made in Ceará, exportado para o mundo inteiro. 

Mesmo Fortaleza concentrando um grande número de fábricas de redes, ainda há artesãs que as fazem manualmente, assim, mantendo viva a tradição transmitida por gerações e dando um toque de requinte.

Todos os produtos artesanais podem mencionados nesta matéria podem ser encontrados em vários pontos da cidade, como na Feirinha da Beira Mar, no Mercado Central, na Avenida Monsenhor Tabosa e nas Lojas da Central de Artesanato do Ceará (Ceart).

5 comentários:

  1. As linkagens poderiam ser melhor. No entanto, a linguagem está clara e objetiva.

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  2. A linguagem apresenta objetividade e clareza, título muito bom, porém a ordem da matéria parece meio perdida, não encontrando o lead, por exemplo. O link que conecta a matéria de "Nem só de Praias vive Fortaleza" poderia estar linkada com outra palavra. A linkagem referente ao Mercado central ficou de mais de acordo, do que as outras.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Gostei do título, mas a matéria está um pouco confusa. Ele poderia ter usado um intertítulo para facilitar a leitura e deixar o texto mais estruturado.

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  5. O título chama atenção para a matéria, foi bem elaborado. O texto está claro e objetivo, entretanto, as informações poderiam ter sido melhor organizadas, a fim de facilitar o entendimento do leitor. Os hiperlinks não tem muita relação com as palavras- chave.

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